29 março 2008

McLaren MP4-6 - Gerhard Berger (1991)

Esta miniatura é da marca Onyx. A qualidade desta miniatura não é das melhores. É uma miniatura que pertence á minha colecção deste o seu início.
O McLaren MP4/6, desenhado por Neil Oatley, deu continuidade por mais um ano ao domínio que a equipa de Ron Dennis vinha exercendo na Formula 1 desde 1984, com excepção de 1987. Claro que esse domínio variava mas em todos esses anos a McLaren ganhou sempre um dos títulos (menos em 1987). E seria neste ano de 1991 que o domínio da McLaren teria um ponto final. O McLaren MP4/6 estava equipado com o motor Honda e com uma caixa semi-automática de 6 velocidades. A equipa de pilotos era a mesma do ano anterior, Ayrton Senna (brasileiro) e Gerhard Berger (austríaco).
A miniatura apresentada é o McLaren MP4/6 e o seu piloto é Gerhard Berger. O austríaco iniciava em 1991 o seu segundo ano na McLaren e ainda não tinha vencido nenhum GP pela equipa de Ron Dennis.
Gerhard Berger nasceu na Áustria a 27 de Agosto de 1959. A sua estreia na Formula 1 aconteceu em 1984 no GP da Áustria pela equipa ATS. Como Berger se encontrava ligado à BMW não foi de estranhar que a sua estreia tivesse sucedido com uma equipa que utilizava os motores germânicos. Nos dois anos seguintes, essa ligação com a BMW continuou, embora Berger tivesse mudado de equipa a cada ano que passava: em 1985 correu pela Arrows e em 1986 pela Benetton (duas equipas com motores BMW). Seria em 1986 que Berger venceria pela primeira vez na Formula 1. Essa vitória aconteceu no GP do México e foi também a primeira vitória da Benetton na Formula 1. As performances de Berger chamaram a atenção de Enzo Ferrari de modo que em 1987 o austríaco passou a correr pela Ferrari. Após 3 anos na Ferrari, Berger sai e assina pela McLaren em 1990. As duas equipas efectuaram uma espécie troca de pilotos: Gerhard Berger por Alain Prost. E foi na McLaren que Berger deu continuidade à sua carreira durante 3 anos como colega de equipa de Ayrton Senna. Em 1993 regressa novamente à Ferrari. Contudo a situação da Ferrari não lhe permitiu grandes feitos, apesar de em 1994 ter repetido o 3º lugar no campeonato alcançado em 1988. Em 1996, após 3 anos na Ferrari, Berger regressa à Benetton para substituir o bi-campeão mundial Michael Schumacher (alemão), que fazia o caminho inverso de Berger ao assinar pela Ferrari. Schumacher ia para a Ferrari para tentar organizar e colocar a equipa transalpina no caminho dos títulos novamente. Enquanto Berger assinava pela equipa bi-campeã mundial de 1994 e 95. Talvez tivesse a esperança de que a equipa mantivesse o sucesso. Contudo a Benetton não conseguiu superar a saída de Michael Schumacher. No final de 1997 e após 210 GP’s disputados Gerhard Berger coloca um ponto final na sua carreira. No seu palmarés tem 10 vitórias, 12 pole-positions e 21 melhores voltas. O melhor que Berger conseguiu nos campeonatos foi ficar em 3º lugar por duas vezes (1988 e 1994).
Breve resumo do campeonato de 1991 (uma descrição mais detalhada ficará para outra oportunidade)
Ayrton Senna, que tinha vencido o anterior campeonato, teve um início bastante forte ao vencer as primeiras quatro provas do ano: EUA, Brasil, San Marino e Monaco. Enquanto a Williams não conseguiu alcançar a fiabilidade desejada do seu carro, a McLaren amealhou uma vantagem considerável que foi gerindo ao longo do campeonato. A McLaren venceu mais 4 corridas: 3 por Senna (Hungria, Bélgica e Austrália) e 1 por Berger (Japão). Ayrton Senna vencia o seu terceiro título com 96 pontos (7 vitórias) contra os 72 pontos de Mansell (5 vitórias). A McLaren vencia o mundial de construtores pela quarta vez consecutiva (139 pontos e 8 vitórias) contra a Williams (125 pontos e 6 vitórias).

Os pilotos do McLaren MP4-6 em 1991 foram: Ayrton Senna (#1) e Gerhard Berger (#2).
Vitórias: 8 (A. Senna: 7; Berger: 1)
Pole-position: 10 (A. Senna: 8; G. Berger: 2)
Melhor volta : 4 (A. Senna: 2; Berger: 2)

1 comentário:

Thiago disse...

Bons tempos de disputas com Berger e Senna na McLaren! Esse carro é muito bonito!
Parabéns pelo blog, está muito bom.
Abraço